domingo, 19 de abril de 2009

GOVERNO REDUZ META DE SUPERÁVIT E PREVÊ SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 506

O governo decidiu reduzir sua meta de superávit fiscal primário para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009, anunciou nesta quarta-feira (15) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Outro parâmetro que consta da LDO para o próximo ano é o aumento do salário-mínimo, que deve ficar em R$ 506,50 - um aumento de 8,9%. Hoje, o salário-mínimo está em R$ 465. O novo valor entrará em vigor em janeiro, mas, pode ser revisto porque é baseado em projeções. .Na LDO de 2010, o governo manteve a previsão de crescimento de 2% da economia para este ano, 4,5% em 2010 e 5% em 2011 e 2012.

O superávit primário é a diferença entre as receitas e as despesas do setor público, sem contar os gastos com juros. A partir deste ano, a Petrobras ficará excluída do cálculo do superávit, Isso significa que a empresa deixará de contribuir para o cumprimento das metas fiscais, o que abre espaço para que a estatal possa aumentar seus investimentos e contribuir para reduzir os efeitos da crise econômica no País.

Na avaliação do líder do PT, deputado Cândido Vaccarezza (SP), "é claro que continua importante ter um superávit alto, mas isso nós praticamos em seis anos de governo. Nesse ano de crise internacional, reduzir o superávit cria condições de aumentar os investimentos no Brasil e gerar empregos. O PT e a base aliada já tinham apontado a necessidade da redução do superávit primário para poder garantir o desenvolvimento e nos sentimos atendidos pelo governo", disse.

Fonte: www.pt.org.br

3 comentários:

  1. Até que enfim, né Tiago! Parece que nosso governo tá começando entender qual é o seu caminho: colocar fim à ridícula e miserável política de superávit primário proposta e implementada pelo PSDB.

    Bastou uma pequena redução, e o salário minímo poderá ser melhor reajustado. Imagine se fizesse o que deve fazer? Só para registro: hoje, 4,5% do PIB brasileiro vai para gastos com Saúde; no entanto, os gastos com pagamentos de juros e encargos da dívida pública (que só é possível graças à política de superávit) o nosso governo dispensa 37% (muito, muito mais que a saúde).

    É hora do partido acordar para o projeto socialista. (Se é que o PT ainda é socialista).

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  2. Olá Tiago,

    Gostaria de lhe felicitar pelo seu Blog, uma iniciativa impar na política matense, são ações como essa que diferencia um mandato petista dos demais.
    Referente a noticia do superávit com relação ao aumento do salário mínimo, sabemos não ser o ideal, porem, como achamos o país em um desgoverno total, só com perseverança e um elemento oriundo do seio dos trabalhadores, comprometido com as causas sociais como Lula é, para fazer as grandes mudanças políticas, éticas, sociais e até mesmo estéticas como o faz. Pena, muito pesar mesmo, que pessoas como nosso “companheiro” Ricardo Matense não compreenda, e confunda o mais elementar, governo e partido, revolução com democracia partidária, Congresso com Estado, Estado Democrático de Direito com Ditadura de Estado.
    Faço estas afirmações, pois só poderíamos com uma usurpação de poder transformar como mágico um Estado Liberal em uma Republica Socialista, ai sim transformarmos sonhos socialista em realidades. Mas não foi isso o prometido nas urnas, sim um governo para todos.
    Para complementar, desde 1994 em Congresso Nacional do PT deixamos de ser um Partido do Socialismo Real, para sermos um Partido Socialista de Massas, com aliança com todos os setores produtivos da sociedade.
    Sei que muitos não entendem isso Tiago assim rogo com urgência pelo CURSO DE FORMAÇÃO POLITICA DO PT para evitar enganos tão grotescos sobre nosso governo que não é do PT mais do POVO BRASILEIRO.

    Saudações petistas

    Edmilson Gomes Alcântara

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  3. Ainda sobre o GOVERNO

    Tava faltando um presidente operário prá colocar o Brasil no seu devido lugar.

    Assunto: Olha o nossso Presidente!! ! Matéria da Newsweek!!!
    Para: Data: Quarta-feira, 22 de Abril de 2009, 11:58


    BBC Brasil - 22/04/2009 07:59
    Lula está construindo um gigante regional único, diz 'Newsweek'
    Segundo revista americana, poder do Brasil vem de abundância de recursos, não de força militar.
    O Brasil vem se transformando na última década em uma potência regional única, ao se tornar uma sólida democracia de livre mercado, uma rara ilha de estabilidade em uma região conturbada e governada pelo Estado de direito ao invés dos caprichos dos autocratas. A afirmação é feita em artigo publicado na última edição internacional da revista americana Newsweek.
    "Contando com a cobertura da proteção de segurança americana, e um hemisfério sem nenhum inimigo crível, o Brasil tem ficado livre para utilizar sua vasta vantagem econômica de seu tamanho dentro da América do Sul para auxiliar, influenciar ou cooptar vizinhos, ao mesmo tempo conseguindo conter seu rival regional problemático, a Venezuela", afirma o artigo.
    Segundo a revista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "preside uma superpotência astuta como nenhum outro gigante emergente".
    O artigo foi publicado menos de um mês após Lula ter aparecido na capa da Newsweek, com uma entrevista exclusiva à revista após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.
    Poderio militar
    A Newsweekobserva em seu último artigo que enquanto outros países emergentes e mesmo os Estados Unidos contam com seu poderio militar como forma de afirmação, o Brasil "expressou suas ambições internacionais sem agitar um sabre".
    A revista observa que quando há algum conflito na região, o Brasil envia "diplomatas e advogados para as zonas quentes ao invés de flotilhas ou tanques".
    O artigo também comenta que o Brasil tem se tornado uma voz mais assertiva para os países emergentes nos temas internacionais, contestando por exemplo os subsídios agrícolas dos países ricos.
    "Nenhum governo foi tão determinado como o de Lula em estender o alcance internacional do Brasil. Apesar de ter começado sua carreira política na esquerda, Lula surpreendeu os investidores nacionais e estrangeiros ao preservar as políticas amigáveis ao mercado de Fernando Henrique Cardoso internamente, para a frustração dos militantes de seu Partido dos Trabalhadores. Para a esquerda, ele ofereceu uma política externa vitaminada", diz a Newsweek.
    Influência americana
    A revista diz que os esforços brasileiros advêm da estratégia "não-declarada" de se contrapor à influência dos Estados Unidos e de dissipar as expectativas de que exerça um papel de representante de Washington", mas que nem por isso o país embarcou na "revolução bolivariana" .
    "Pelo contrário, Lula tem controlado a região ao cooptar os vizinhos com comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para os bens brasileiros" , diz o artigo. "No fim das contas, o poder do Brasil vem não de armas, mas de seu imenso estoque de recursos, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne."A
    A revista afirma que isso também tem servido para conter a Venezuela e que a provável aprovação próxima da entrada do país de Hugo Chávez ao Mercosul não é "um endosso aos desejos imperiais de Chávez, mas uma forma de contê-lo por meio das obrigações do bloco comercial, como o respeito à democracia e a proteção à propriedade" .
    "Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manual", conclui a Newsweek.
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    EDMILSON GOMES ALCÂNTARA

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